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Localização das microcistinas em águas doces em Portugual em 1995 [c]

Em Portugal, vários estudos têm demonstrado que o maior grau de contaminação de microcistinas situa-se nas regiões a sul, nomeadamente, Alentejo e Algarve [30], dando-se a florescência de cianobactérias principalmente no Verão. Embora a maioria dos reservatórios apresentação florações de cianobactérias de várias intensidades, as principais são microcistinas [31, 32, 33], sendo a espécie predominante a Microcystis aeruginosa, particularmente a variante microcistina-LR (MCLR) [34]. 

 

Tal facto alertou para o facto de o tratamento feito no país não estar a ser eficaz e conhecidos os principais focos de contaminação, foi possível monitorizar e melhorar os processos de tratamento [34], com mais frequência, as águas com fins de consumo humano, a fim de evitar a sua presença junto às fontes  de recolha. 

 

Dada a natureza irregular e inconstante das cianobactérias, quer em relação à composição ou relativamente à intensidade, é essencial uma constante e global monitorização dos recursos hídricos com vista a avaliar os riscos associados, nomeadamente em Portugal, pois é um país onde cerca de 60% da população consome água potável originária das reservas superficiais. [35]

 

 

Densidade de fitoplâncton, cianobactérias e teor de microcistinas nas albufeiras portuguesas entre 2009 e 2010 (Retirado de [35]).

Prevalência de microcistina-LR em Portugal (retirado de [24]).

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